terça-feira, 18 de maio de 2010

Registro

Manhã 10/0

Cheguei naquela correria, com a cabeça a mil por hora, como sempre fico após minha aula de sociologia quando saio correndo para o Tomie, e pega metro e pega ônibus e anda a R.Pedroso, enfim vejo o prédio colorido, enfim chego a sala de costume.

A Dolores já nos havia comunicado que iria nos auxiliar na função da ausência/ Presença da Joana.Na segunda-feira junto com a Mari ela compareceu ao Tomie para conversar conosco e mostrar a todos os monitores quem de fato era a Dolores sem ser como gestora, mais sim como pessoa, sua trajetória, seus objetivos, sua formação e expectativas para a sua vida pessoal e profissional. Logo após ela nos mostrou ai sim olhando como foco sua trajetória com o CCJ, como cada parte da programação foi conquistada, e os projetos que eles já tentaram mais não permaneceram, e aqueles que foram conquistados e até hoje permanecem. Mostrou o seu lado que sente realmente aquilo que faz, sua preocupação em que a biblioteca realmente atinja mentes e que o incentivo a leitura seja algo, como o objetivo do espaço que ela representa e atua continuamente sempre tentando concretizar da melhor maneira os seus projetos focados em acalentar a carência do público da região.
Então ela nos trouxe um filme do Kurosawa que se chama “Os Sonhos” para mostrar algumas partes que ela como pessoa se identificou e para dividir conosco a profundidade que aquelas cenas traziam para ela e para a sua vida.Foi extremamente sensível e bonito assistir a este filme que nos passa a “vida da vida”.

Tarde com a Angela – 10/05
Na parte da tarde a Angela nos disse que trataríamos agora a questão do espaço. Nos focando no espaço do CCJ, o que aquele espaço que trabalhamos significa para nós e como podemos nos contextualizar com eles a partir do momento que nos sentimos realmente pertencentes àquele ambiente. Depois conversando sobre a temática resolvemos discutir também a partir da interação dos monitores com o espaço, não só em especifico o do CCJ, mais espaços que carregamos em nós no dia-dia, sua referências de interação conjunto com o comportamento que nos sujeitamos em cada um deles, para assim conseguirmos colocar a reflexão: monitores/ espaços/ CCJ, da maneira mais ampla para a especifica.
No momento em que estávamos no auge da discussão do espaço e com um texto oferecido pela Ângela sobre poética do espaço, nos deparamos com muitas questões que estavam nos afligindo, não só em relação ao CCJ/TOMIE, mais em relação a nós mesmos, como indivíduos, como monitores pertencentes ao mesmo espaço e como grupo.
Em relação a essa conversa dos monitores ao monitores deixo meu registro como forma de poema:

“O conjunto do individuo
Do sim, do eu, me reflito em você.
O “oi” carrega mil palavras.
Cotidiano que nos atravessa
Passa a ser a corrente
Que une, que leva
Na correnteza dos sentidos.
Que na brincadeira do sentir
Torna-se um sentimento, um laço de união.
Ele se aproveita do tempo, do convívio
Do intocável que fica concreto
E transforma, eu, você, ele
Em um grupo perpétuo.”

Após esse momento de reflexão começamos a conversar sobre as expectativas esperadas em relação ao Tomie, foi um momento muito bom, pois montamos um painel de cronogramas que o grupo achava necessário para o curso de formação de Jovem Monitor e esclarecemos com os educadores: Mari, Mau, Ângela, sobre o que realmente é de fato para eles a formação e é claro, o que é necessário cumprir e aquilo que podemos juntos construir para buscar como um grupo o objetivo que todos queremos.


Abraços
Letícia

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