quarta-feira, 19 de maio de 2010

17/05/2010

Manhã
O encontro começou pontualmente com a presença da educadora Priscila, que foi convidada a nos mostrar algumas brincadeiras (demanda estabelecida pelo grupo no encontro anterior).
Em roda, nos apresentamos dizendo nossos nomes e fizemos um movimento para representá-lo.
Em uma segunda rodada relembramos os nomes e os movimentos de cada um. Por fim, relembramos só os movimentos como uma coreografia.
Em seguida, fizemos uma espécie de aquecimento circulando pelo espaço de maneira aleatória. Foi colocada uma música e pudemos caminhar de acordo com o ritmo, encontramos os olhares e pudemos experimentar outros caminhares (de lado, de costas, em círculo).
Muitas brincadeiras e jogos foram ensinados e tivemos a oportunidade de relembrar alguns da infância: jogo da flecha, contação de história com um objeto, interação com o tecido, marinheiros da europa, rio vermelho, cantigas, amarelinhas, e outros. Aprendemos a fazer um brinquedo chamado barangrandão arco-íris, fica muito bonito e é bem fácil de fazer, pois exige materiais baratos ou reciclados (fita crepe, jornal, papel crepom e barbante).
Como o tempo é sempre curto, a educadora ficou de nos enviar por e-mail todas as brincadeiras que fizemos e as cantigas para podermos recordar futuramente em momentos de necessidade.

Almoço : )

Tarde
No período da tarde tivemos a presença da “mágica” (ilusionista) Nina, que foi convidada a nos desvendar alguns truques justamente para termos “cartas na manga” (infâme?) em momentos de necessidade.
Nina nos disse que a postura do mágico (a) e/ou do (a) assistente é sempre muito importante, pois se deve desviar a atenção do público do objeto, do truque. Então, os olhos e os gestos devem ser expressivos e tem que haver muita gesticulação, para tanto o tato deve ser trabalhado, pois muitas coisas devem ser feitas praticamente sem olhar, justamente para dar um ar de naturalidade. O treino e a preparação são fundamentais.
Aprendemos truques como: bexiga furada com agulha de crochê que não estoura, cartas de baralho, papel transformado em dinheiro, água despejada em jornal que não cai no chão, não molha o jornal e retorna para o copo, cartola, tinta transformada em água. Tivemos a oportunidade de confeccionar alguns dos truques que foram ensinados para montarmos nossa caixa de mágica.
O encontro se estendeu bastante e foi finalizado com uma mágica.

Agora uma análise pessoal:

Acredito que nossas ações “reverberam”, sejam elas quais forem, por isso devemos pensar nossos atos, pensar na responsabilidade que temos sobre a vida das pessoas. A transformação pode partir das pequenas coisas (*). Devemos pensar em como fazer com que pequenas coisas possam se tornar em coisas úteis, para assim gerar com responsabilidade, por pequenas que sejam mudanças, nas pessoas, nos espaços, na história.
(*) coisas aparentemente tolas, por exemplo, brincadeiras e mágicas.






Rosangela

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