quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Raquel Trindade, poesia...



Tem Gente com Fome

Tem Gente Com Fome
Trem sujo da Leopoldina
correndo correndoparece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Piiiiii
Estação de Caxias
de novo a dizer
de novo a correr
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Vigário Geral
Lucas
Cordovil
Brás de Pina
Penha Circular
Estação da Penha
Olaria
Ramos
Bom Sucesso
Carlos Chagas
Triagem, Mauá
trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Tantas caras tristes
querendo chegarem
algum destino
em algum lugar
Trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Só nas estações
quando vai parando
lentamente começa a dizer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
Mas o freio de ar
todo autoritário
manda o trem calar
Psiuuuuuuuuuuu.
Solano Trindade

Paula Marcelle- Ana Miranda- Paula Marcelle

Demorei alguns dias para entender a força dos dois textos de Ana Miranda que a Paula me trouxe.
São poemas em prosas: Ponto de Cruz e Animal.

o que mais me intrigou foi que vi a própria Paula como autora destes textos...
Lembrei-me do que o Renato Barbieri disse dos seres-bibliotecas. O Truffaut tem um filme sobre isso: Farenheit 457, muito bacana.
De alguma forma me parece que algumas frases como:

"amo a presença dele e não a sua ausência"
"pressinto sua alma, as esferas de sua existência"
"o rumor de sua voz"
"há tantos milhoes de enigmas no corpo"
"olhar é amar"
"corpo é a minha casa"


são frases que habitam a fala da Paula. Incrível....

Esmeralda- Por que não dancei- indicação da Bárbara

Este livro traz algo de todos nós.
Identificação com a concretude da vida e com as sutilezas das escolhas...

aí vai alguns trechos:

“o chuveiro vai limpando a gente por dentro e por fora”.

“ a casa a minha avó era um refúgio”

“não é egoísmo da minha parte pensar em mim”

“ eu criava vinculo com uma pessoa, mas quando ela vinha falar comigo eu saía correndo, ficava com medo, medo que ela descobrisse ou desconfiasse o que eu imaginava...”

“minha vida era diferente. Era triste, mas era um pouco feliz, tinha um pouco de sentido”

“eu comecei a falar que tinha medo. Sabia que ela queria me manipular. E ela ficou insistindo até eu aceitar”

“fui procurar forças dentro de mim e também encontrei pessoas que puderam me dar apoio. Será que tive sorte? Será Deus?”

“eu tinha persistência e tinha a música”.

“eu era presa dentro de mim”
.

obrigada Bárbara!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Para o silencio do Bruno Perê

O Andarilho. (Nietzsche, Humano, demasiado humano)

"Quem alcançou em alguma medida a liberdade da razão, não pode se sentir mais que um andarilho sobre a Terra-
nele deve existir algo de errante-

Sem dúvida esse homem conhecerá noites ruins, em que estará cansado e encontrará fechado o portão da cidade que lhe deveria oferecer repouso; além disso, talvez o deserto, como no Oriente, chegue até o portão, animais de rapina uivem ao longe e também perto, um vento forte se levante, bandidos lhe roubem os animais de carga. Sentirá então cair a noite terrível, como um segundo deserto sobre o deserto, e o seu coração se cansará de andar. Quando surgir então para ele o sol matinal, ardente como uma divindade da ira, quando para ele se abrir a cidade, verá talvez, nos rostos que nela vivem, ainda mais deserto, sujeira, ilusão, insegurança do que no outro lado do portão- e o dia será quase pior do que a noite. Isso bem pode acontecer ao andarilho; mas depois virão as venturosas manhãs de outras paragens e outros dias, quando já no alvorecer verá, na neblina dos montes, os bandos de musas passarem dançando ao seu lado, quando mais tarde, no equilibrio de sua alma matutina, em quieto passeio entre as árvores, das copas e das folhagens lhe cairão somente coisas boas e claras, presentes daqueles espíritos livres que estão em casa na montanha, na floresta, na solidão, e que, como ele, em sua maneira ora feliz ora meditativa, são andarilhos e filósofos. Nascidos dos mistérios da alvorada, eles ponderam como é possível que o dia, entre o décimo e o décimo segundo toque o sino, tenha um semblante assim puro, assim tão luminoso, tão sereno-transfigurado-

eles buscam a filosofia da manhã.
"

sábado, 26 de setembro de 2009

Doidas e Santas"- livro da Camila

ai vai um trecho do livro indicado pela Camila

"no sinal fechado,
ela pensava como estava vivendo a vida errada,
a vida de outra pessoa que não era.
Por onde começara procurar aquela outra que havia sido um dia
Não se dava conta de que era exatamente o que acontecia: o tumultuado encontro dela com ela mesma
a lhe atropelar por dentro."

este é um dos trechos mais poéticos do livro.

Te pergunto Camila: diante do espelho, é possível dar um passo para trás?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

à espera de textos

Ao mosquito que derrubou o café na calça do Luís,
à pergunta incessante da Paula
à falta do Odair...
ao texto, ao texto da Simone- tiro certeiro, minha reverência:

"Muitas vezes, perguntei-me que coisa seria mais fácil de reconhecer: a profundeza do oceano ou a profundeza do coração humano! Muitas vezes, a mão sobre a testa, em pé sobre os navios, enquanto a lua balançava entre os mastros de um modo irregular, surpreendi-me, abstraindo tudo o que não fosse o objetivo que me perseguia, a esforçar-me para resolver esse difícil problema! Sim, qual é o mais profundo, o mais impenetrável dos dois: o oceano ou o coração humano...

--- o homem diz hipocritamente sim, e pensa não. É por isso que os javalis da humanidade têm tanta confiança uns nos outros, e não são egoístas. Eu te saúdo, velho oceano!" Cantos de Maldoror, Lautreamont

(que fizeste Simone, para o texto se apresentar assim tão fresco- tão novo, este velho amigo)

quando não conversamos sinto muito, muito.

domingo, 20 de setembro de 2009

A saga do Mosquito


Desfila o mosquito: Zzzziiummmm zummmm zzzzumm... Tuc!
(...)
Tzzziiuum zummmm zzzumm...Tuc!

,parecem, concordo! embora eu não saiba a que sacerdócio (saciar-do-ócio )estão resignados, eu já havia dito que.


Impressiona a proximidade que existe entre a estrutura dos banheiros – principalmente os públicos - e os confessionários. Como é bela compaixão dos vasos por nós, ávidos seguidores do plano de sempre! Em meio a esse cenário (o banheiro) religioso e convidativo, corriqueiramente mergulho em algumas leituras. Dia desses o “sacerdote” convidado foi Umberto Eco e/ou seu Livro “Sobre os espelhos e outros ensaios”, especificamente o capítulo que trata sobre os Espelhos.
( mosquito:Zzzziiummmm ziummmm zzzzumm... Tuc!”


No que eu lia o “eco” dizia mais ou menos: “Lacan utilizou os espelhos para discutir a formação da personalidade, especificamente nos primeiros meses da vida da criança (a fase dos espelhos)
Mosquito:Zzzziiummmm zummmm zzzziiumm... Tuc!

(prefiro esquecer as aspas)

Ao se deparar com um espelho, num primeiro momento a criança pensa que a Imagem refletida no espelho é real, num segundo momento ela consegue identificar que aquilo se trata de uma imagem diferente do mundo real e, por fim, na terceira etapa, ela percebe que a imagem refletida é a dela – aqui ela junta as parte dos seu corpo fragmentado , pois trata-se de um pequeno grau de consciência de si.Vale dizer que a personalidade ainda não se formou nesse estágio, visto que essa só se constitui a partir do domínio do mundo simbólico, o que só acontece na adolescência. Tuc!

Mosquito:Zzzzummmm zummmm zzzzumm... Tuc!

Lia isso e ouvia o barulho inquietante ,mosquito:Zzzzummmm zummmm zzzzumm... Tuc!
Intrigado , interrompi a leitura,olhei em volta..Era um mosquito.
Ele buscava sair do banheiro, porém porta e janelas estavam fechadas, o que dificultava sua busca. (Mosquito:Zzzzummmm zummmm zzzzumm... Tuc!)
O maravilhoso se deu assim: ao observar o espelho redondo do “confessionário” o mosquito enxergava uma saída, voava na direção da imagem e dava com sua pálida cara no espelho: Tuc!
Mas o mosquito persistia e desenhava um círculo no ar, retomando sua busca (mosquito:Zzzzummmm zummmm zzzzumm... )e novamente : Tuc!
Assim foi por várias vezes, e eu observei tudo. Depois de muitas tentativas, o mosquito exausto começou a baixar involuntariamente a altura de seu vôo, até descobrir rente ao chão uma fresta que havia aos pés da porta, passou por ela e adentrou o Fora de onde o sol se insinuava como um leonino.
Depois dessa demonstração tão gratuita quanto mágica do acaso, venho pensando sobre o fato. Mas antes,

Pensa mosquito Zzzzuuum um quÊ das coisas: Segunda-feira ,dia 14/09/2009, parte da manhã.Tzzzuum

Quando cheguei se assistia um documentário sobre Quilombos Urbanos. “O que é um quilombo urbano?”, “Como identificar um quilombo?” e tantas outras interessantes perguntas foram expostas. No meu ouvido ZUMBIa o espelho e o mosquito que iria conhecer, juntamente com toda aquela história da imagem que unifica(espelho) o “corpo fragmentado” , me perguntava se realmente devemos investir na identidade tal como ela se postula, baseada na relação dos iguais(reflexos)...mesmo que em virtude da manutenção das diferenças . Temo que o inseticida contenha parte do veneno, penso que devemos diferir nas estratégias Zzzzuuum mas isso por enquanto é papo de mosquito.
Seguimos o encontro. Falamos sobre o fechamento da programação de novembro do CCJ. Cada pessoa falou um pouco sobre a experiência de ser um programador. Levantamos temas para estudarmos e nos aprofundar em outubro. Alguns deles estão implícitos aqui. Veio o Almoço, mas não antes de falarmos sobre o interesse em conversar com Gaspar do záfrica Brasil, para discutirmos o negro no brasilzinho(piada dedicada ao Sérgio Buarque de Holanda );e falarmos também sobre a polêmica entre “Margem x Centro” . Almoço.

Mosquito:Tzzzuum zummmm zzzumm...
Supondo que o mosquito fosse “eu! muchacho”

Mosquito:Tzzzuum zummmm zzzumm...

O mosquito bordando círculos no ar, bolinando o espelho ...fazendo sentido.

EUTRO: Eu + Outro :eu que é outro e que é de um cara francês que sumiu como o mosquitinho ainda muito jovem: EUTRO. Parte da tarde. Fazer Perguntas.(sobre as coisas daqui).
Passeio do mosquito zummmm zzzumm... Sobre o Texto: A Palavra Profética , autor(?): Blanchot.

“Vamos fazer perguntas!” e inicia o encontro. “Quem se apropriou do texto que leu?” pergunta a Ângela, referindo-se aos textos com os quais ela presenteou cada pessoa da formação. Daí fez-se o jogo. Pilharam-se as perguntas: “De um para outro, ou do outro para um: o que te falta? Quando você é um homem e quando você é um menino?Quando você fica bravo? Por que você é tão feliz? Se você fosse um rio , você daria pé?Que música você mais gosta?” Todo mundo falou, tomo minha licença para falar mais.

O TEXTO: A Palavra Profética.


A Palavra profética só pode brotar na linguagem literária, ou seja, na linguagem desvinculada de seu uso cotidiano. No seu uso cotidiano a linguagem tem a função de orientar, localizar, situar o sujeito no mundo, de tal modo que grande parte de nossa existência está moldado nos parâmetros desse uso zummmm zzzumm Tzzzuum zummmm zzzumm tuc!(mosquito mete a cara no espelho). É importante dissociarmos , por tanto, a fala profética da daquela profecia que almeja antecipar o acontecimento das coisas no plano ordinário do tempo linear( nada de Mãe Diná), não é dessa profecia que falamos aqui. O Profeta é aquele que , diante de uma fome originária,caminha com sua voz rumo ao impronunciável para dar lugar a uma Outra Voz.

Pensamento de mosquito: Quando o mosquito cansa de se bater contra o “espelho/si - mesmo” e, caindo exausto, descobre a brecha entre a porta e o chão: alforria do mosquito, demissão de deus,alforria da linguagem.

Buscar uma outra voz porque deus se suicidou com uma navalha espanhola, seus braços caem no mar, lá também bóiam suas lindas tranças. Buscar uma outra voz porque seremos/somos também outro

Fábula:
- em uma das perguntas o mosquito Luis pergunta para o mosquito Perê “Você acredita em mim?” e o mosquito Perê responde “Quando você é você ,sim!”.
Sobre isso uma questão: O Eu é uma narrativa, um nome, uma “casa-vazia” esperando Qualquer Um para ocupá-la. Quando falo Eu, crio espelhos, fico idêntico, sou mosquito, Tzzzuum zummmm zzzumm... Tuc!O mosquito Luis alega já ter nascido do plágio/reflexo/cópia , visto que ele é um Júnior e tem o nome de seu Deus/Pai= cópia do pai.Argumenta também que é do signo de gêmeos, fato que torna as bifurcações das coisas algo mais entendível, para ele é impossível ser UNO.

O profeta é aquele que tem um flerte com o impossível, é nesse ponto que poesia e profecia se tocam, pois a morada de ambas é a linguagem do Fora, linguagem de Deserto , lugar de passagem e inóspito.
Rimbaud/ Rambô: “Afirmo que é preciso ser vidente, fazer-se vidente. O poeta se faz vidente por um longo, preciso e racional desregramento de todos os sentidos”. Rimbaud propõe tal desregramento para eliminar de uma vez por todas o sujeito da fala poética,ele almeja demitir o Deus do pensamento, quer demolir a casinha do Eu para dar para linguagem uma quantidade fértil de deserto, para que o homem, ao se igualar a deus, possa correr pelos caminhos de uma fala incessante.

O nosso Mosquito quebra o espelho, teatralmente encena o cansaço, passa pela fresta da porta e se transforma em uma legião de mosquitos da raça Mautneriana.


Se eu fosse um rio eu seria raso, mas infinitamente largo, para molhar o pé de todo mundo:















Luis Felipe

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Leitura de trechos "Raízes do Brasil" - Sérgio Buarque de Holanda

20 de novembro...

(história baseada em contos reais)
...Passava pelo centro e resolvi entrar em um sebo, estava sentado em um banquinho distraído com alguns livros sobre direito, geometria, manuais de congressos de medicina na estante alta onde estava marcado o preço de um conto, quando um livro caiu em minha cabeça, na parte da nuca, fui ver qual que era, foi aí que li que era um livro de quadrinhos sobre o Brasil, com vários artistas. Comecei a ler o tal livro, e nesse momento um moleque, devia ter uns 6 anos e meio de idade do outro lado do sebo arremessa um livrinho de bolso em minha direção, meu reflexo me fez desviar de tal agressão, mas mesmo assim resolvi folhear o livro, era um livro de três contos e uma peça, fui em direção ao caixa para pagar os livros.
O dono estava no telefone e o funcionário perguntou quanto valia os dois livros, me cobrou seis conto, pechinchei e saí com os dois por cinco conto. Moral da história: Nem tudo que está na estante de um conto realmente vale um conto, principalmente se o dono do estabelecimento estiver no caixa...


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A outra voz. de Octávio Paz

O título do texto não poderia ser mais adequado, ao que se apresentou nesta indicação do Luis: um outro texto, uma outra voz que ressoa, e a única possibilidade de reconhecimento de si:
estando aberto ao Outro.


Transcrevo aqui uma das partes mais impactantes:

" A distração é nosso estado habitual. Não a distração daquele que se afasta do mundo para internar-se no secreto e movediço país de sua fantasia, mas a daquele que está sempre fora de si, perdido na mediocre e insensata agitação cotidiana. Mil coisas solicitam ao mesmo tempo nossa atençãoo e nenhuma delas consegue nos segurar; assim a vida se torna areia entre os dedos, e as horas, fumaça no cérebro. Se tivéssemos a coragem de fazer um exame diário de nossos atos e pensamentos, confessaríamos que somos culpados nã de crimes de expiação, mas sim de incontáveis e momentâneos desejos e apetites, seguidos de pequenas abjurações e traições a nós mesmos e aos outros. Mas ao menos somos capazes de lembrar do que fizemos ontem
Se nosso pecado se chama dissipação, nosso castigo se chama esquecimento. LER É O CONTRARIO DESSA DISPERSÃO, ler é um exercicio mental e moral de concentração que nos leva a entrar em mundos desconhecidos que pouco a pouco se revelam como uma pátria mais antiga e verdadeira: DE LÁ VIEMOS. Ler é descobrir insuspeitos caminhos para dentro de nós mesmos. É um reconhecimento." p. 86

E, lembro-me de uma outra voz, a de Virgínia Woolf, em "Um teto todo seu", onde acho que Octávio Paz estava em profundo diálogo:

" tudo se opõe à probabilidade da criação de uma obra. Em geral, as circunstâncias materiais opõem-se a isso. Os cachorros latem; as pessoas interrompem; o dinheiro tem que ser ganho; a saúde entra em colapso. Além disso, para acentuar todas essas dificuldades e torná-las mais difíceis de suportar, entra a notória indiferença do mundo. Ele não pede que as pessoas criem."

"Se algo sobrevive a despeito disso tudo, é um milagre..."

Pois é, Luis, obrigada pelo texto!
Espero ser inundada por muitas outras vozes...

Angela

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Teatro Popular Solano Trindade




Dirigido por Raquel Trindade, o Teatro Popular Solano Trindade foi fundado em 1975, após o falecimento do poeta Solano Trindade, em 1974, para preservar a Cultura Popular e a Cultura Negra.
Com sede em Embu das Artes, o Teatro Popular tem seu trabalho voltado para as danças afro-brasileiras, como maracatu, coco, jongo mineiro, fluminense e da serrinha, samba de roda, samba lenço rural paulista, bumba-meu-boi, cafezal de Pernambuco e de São Paulo, lundu colonial e o movimento de dança dos orixás.

Sandro Dias - Mineirinho

Filme É Tudo Nosso!



Trailer do Filme.

Dodô e Alex! Stylo Loko



Duas pessoas que estão no CCJ todo santo dia ensaiando.

Esmeralda Ortiz




Possível convidada para o Diálogos.

Corpo em Rito




Grupo que ensaia no CCJ. Convidados para a semana de Dança.

Krump

http://www.youtube.com/watch?v=qd3iOMmhBoU

Amostra do estilo. Tem que seguir o link!

Embatucadores



Grupo que ensaia no CCJ. Convidados para a semana de música.

Capulanas



Convidados para a semana temática África-Brasil.


Capulanas é uma Cia de Arte Negra composta por jovens negras e negros de diversos movimentos populares de São Paulo. Nascemos da necessidade e vontade de dialogar com a comunidade e sociedade, sobre nossas descobertas, anseios e perspectivas do que é e tem sido ser negro na sociedade atual.
A proposta da Capulanas Cia de Arte Negra é de fortificar a imagem da mulher negra, para isso nos apropriamos do pensamento da cultura popular, onde todas as artes se fundem: a música, a dança, poesia, artes plásticas, teatro e outros.
A herança da cultura da oralidade para a Diáspora africana, que no Brasil é presente na cultura popular, em evidencia do norte e nordeste do país, é de grande importância na integração do mundo natural, a presença do sagrado e a valorização da memória.
Mulheres africanas e afro descendentes mantém em comum o laço de soberania espiritual sobre seus povos estabelecendo um elo imaginário de ascendência e descendência.