MANHÃ:
Começamos nosso encontro pontualmente às 10h. Como aviamos combinado.
A Mariana teve uma rápida conversa com a turma sobre o encontro passado onde foi abordado como tema os editais do Centro Cultural da juventude Ruth Cardoso. Até este momento tudo ocorria muito bem.
Por volta das 10h e 15min. O Artista Plástico e Ilustrador Fernando Vilela começou de fato o encontro conosco.
Começou dando enfoque na ligação da palavra com a imagem citando como exemplo os Quadrinhos, por sinal tema do nosso próximo encontro.
Fez uma rápida apresentação de Poema-Desenho e explicou que a história surge quando o homem compartilha suas experiências (oralmente) dando como exemplo o homem pré-racional (das cavernas).
Deu continuidade ao encontro nos explicando alguns tipos de escrita, escrita com a unha, pictogramas, hieróglifos que no Egito foram de suma importância para a comunicação, deu como exemplo o pássaro como sendo o símbolo narrativo da sabedoria, em uma exposição ao meu ver atraente falou dos primeiros livros (Papiros), que eram muito volumosos em enormes rolos.
Nos explicou que no século VIII os livros medievais eram feitos de couro de boi, falou do pergaminho que era feito com couro de ovelha e que muitas ovelhas eram mortas para fazer um livro, daí o fato dos livros serem tão caros.
O papel foi inventado na China no século VIII e passou pela África, entra na Europa pelo Sul da Espanha e chega na mão dos Árabes.
Deu muito destaque ao século XV com a criação da Prensa e da Gravura.
Foi citado também pelo Fernando a Iluminura, livros copiados e manualmente pintados, a Xilogravura, cujas gravuras eram feitas em madeira.
Mostrou também várias imagens escritas, composições zoomórficas e caligramas que lembrava muito as obras concretistas.
Citou também os primeiros livros com a ilustração que conhecemos atualmente, “A história de um quadrado” e “Cobra Norato”. Teve a preocupação de nos explicar que para estes tipos de livros é muito importante haver uma sintonia do Ilustrador, do Autor e do Editor, pois se não houver o trabalho fica comprometido.
Deu muitos exemplos da Literatura de Cordel que saia como folhetim nos séculos XV, XVII e XVIII, citou os títulos de J. Borges, como “A chegada da prostituta no céu” e “A chegada de lampião no inferno”.
Falou também do Ziraldo e de Hoda Hadad.
Finalmente falou dos seus trabalhos que são: “Ivan – Filho – de – Boi”, “A toalha vermelha” e “A busca do cavaleiro”.
Seu Site: WWW.fernadovilela.com.br
Na sequência a Angela nos apresentou o termo Biblioteca de Emergência criado por Tomas Hirschhorn, biblioteca esta que o autor do termo significa ou se não significa chaga próximo ao significado de que tenha que conter os livros para a vida toda, e ela não pode ser aleatória, várias questões são levantadas para a constituição desta biblioteca.
Em seguida desta apresentação, nos foi proposta a criação de uma biblioteca de emergência, onde os livros teriam que ser comum ao gosto dos participantes do grupo, algo que me preocupa um pouco, uma vez que um grupo muito fechado, seja em qual atividade for, pode algumas vezes desconsiderar o que vem de fora e passar a crer somente o que seu próprio grupo faz é de extrema importância, sei lá, é minha opinião.
TARDE:
Na parte da tarde tivemos a gestora Fernanda dando explicações sobre o Edital de Ocupação do Centro Cultural da Juventude, que o projeto tem que ser previsto para um mês.
Falou um pouco do histórico do projeto que tem enfoque no público jovem, citou o núcleo de RPG, também falou que no ano de 2008 o edital já foi lançado no diário oficial.
Esclareceu dúvidas em relação a elaboração dos projetos.
Logo em seguida tivemos a reunião com os gestores.
Acho que é isso pessoal, fui pego de calça curta, mas acho que consegui registrar algo.
17/04/2010 * CHELLMÍ
sábado, 17 de abril de 2010
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