O que eu levaria como ferramenta? A furadeira?
A aula da Madalena Freire, me afetou de forma "as ser tiva ", penso que se o objetivo foi restaurar ou diagnosticar os nossos interesses, na trilha a caminho da Arte Educação, ela conseguiu com maestria! A simples presença dela para mim causou muito impacto, principalmente depois que li o livro Janelas da alma de sua autoria. O encontro foi curioso. me atravessou. como diz madalena," aprender doi ".
No primeiro momento achei contraditória a minha opinião a respeito do que imaginei dela atravéz do livro lido, mas, logo caiu a minha ficha! A imagem funcionou como provocação, talvez eu já acostumei com um diálogo linear e conceitual a respeito da minha vida na arte. Aí a minha questão já mudou. Qual seria a minha função depois dessa esplanação tão concreta e direta diante do papel de um Educador " a tua ação" ser humano, ser modesto, ser artista? Qual seria então a minha contribuição para um mundo melhor?
Na arte talvez a maior descoberta foi pensar que estar em função, é colocar - se como doador de conhecimento, mas também um contribuidor para atingir o meu semelhante, e o fazer pensar dentro do seu universo, das especificidades , na arte , na vida!
Assim consigo fazer do meu instrumento de trabalho, a moeda de troca, para o conhecimento que pode trespassar barreira concreto ou QUALQUER OUTRO OBSTÁCULO!
Por isso a furadeira?
Talvés, sim ! A furadeira é capaz de furar assertivamente, como um atirador de arco e flecha como diz o livro A arte cavalheiresca do arqueiro zen autor Eugen Herrigel, o alvo no ato da execução sustenta a trilogia do arqueiro ( flecha, arco, alvo), eles são uma atmosfera só, quando eu acionar o botão para alcançar o meu semelhante ou algo que deseje acertar no mundo globalizado, poderá funcionar assim daqui pra frente.
Confesso, essa vivência nunca mais esquecerei, pois acertou num lugar que precisava de movimento para espraiar na Maré das águas cristalinas da alma " Do saber " no de vir.
A vida segue, só que agora estou diferente, transformado, penso que no trabalho no CCJ, na formação do Tomie Ohtake, dando aula, respondendo por algo, a minha postura vai funcionar como um elemento que vai dialogar com a minha função ou ofício da arte de ensinar.
Posso até fazer uma relação a aula do Claudio Feijó, do Jaime, Peter e sem esquecer do historiador Jair, Mestres , seres especias, que mexeu com a qualidade do meu olhar, na minha vida na arte, no fazer teatral, na dança, auto-confiança no que tenho a dizer para o mundo, a moeda de troca sustentável!
Hoje, já não tenho dúvidas que as qualidades originais do ser pensante, vem da relação do que se tem a dizer, do que se tem na mão , do que se faz juz a mudança para a qualidade restaurar ou melhorar. Mesmo se precisar extrair algo, mas que seja para transformação!!!
Então esmiuçar é mexer com os pensamentos no sentido de transformar algo, para algo novo acontecer.
Edson Nascimento.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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