Registro do dia 16.03.09 - Thaís Sandroni
O caminho
Costumo fazer os meus registros em tópicos e estes , me levam para diversos caminhos ao longo do tempo e cada tópico lembrado, uma nova historia que gera uma nova conclusão e tudo vem da memória ( Memória, que bicho grandão, parece um oceano com infinitas possibilidades).
Tive um professor que apresentava mais de 60 anos, e o cara tinha uma memória gigante, conversava de tudo e era o preferido no meio dos alunos. O professor Mauro era denominado por nós como, “ O ELEFANTE BRANCO”, a aula era um espetáculo.( Dizem que elefante da sorte e se for verdade, ele tinha de sobra). Envelhecer com saúde e com uma memória perfeita e intacta, ainda é um desejo meu.
Na época desejava tanto ser como ele que passava horas no quarto lendo diversos livros e quanto mais, melhor eu me sentia, passei um bom tempo fazendo isso e me esqueci de fazer as bobagens que os adolecentes fazem. Minha sede pelo conecimento aumentava e pouco me importava com as pessoas ao redor, pois já conhecia muitas através dos livros e isso para mim naquele momento era o sufuciente.
Até o dia que me dei conta de que nada adiantaria obter o conhecimento pelos livros e não pratica-lo ou não ter com quem comentar, tinha a necessidade de me desafiar. Por um tempo acreditei que esportes radicais e conversar em lanchonetes e bares não me acrescentariam de nada e corria para casa na busca de conhecer novas e ilustres pessoas através dos livros, as pessoas reais acabavam me descepcionando, eram imperfeitas e fracaçadas.
Mas me enganei e ainda vi em tempo de corrigir. Resolvi me reinventar, substitui o caderno velho da memória por um novo. Memória que gera pensamento que elabora idéias para serem executadas como risco de se obter sucesso ou não, mas isso tudo gera adrenalina que nos instiga a pensar mais e ter mais idéias, SENSAÇÃO DIVINA .
A cada dia que passa tenho a oportunidade de me conhecer mais. O aprendizado gera crescimento como pessoas, conhecimento que pode ser passado para gerações posteriores.
Acredito que nossas experiências de vida faz parte da educação e do educador, pois não podemos instruir as pessoas sem uma base. Não gosto da palavra educador, poderia ser outra mas agora não sei qual. Educador para mim soa frio e separado, parece que estamos distante das pessoas, é diferente da palavra conhecimento que soma e parece acolhedor.
Com uma memória de elefante, uma conhecimento diversificado, ilimitado e camparada a um dos animais mais caros, forte, selvagem e com qualidade como o Búfalo, sinto – me feliz em existir.
Thaís Sandroni
sábado, 28 de março de 2009
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