terça-feira, 25 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

17/05/2010

Manhã
O encontro começou pontualmente com a presença da educadora Priscila, que foi convidada a nos mostrar algumas brincadeiras (demanda estabelecida pelo grupo no encontro anterior).
Em roda, nos apresentamos dizendo nossos nomes e fizemos um movimento para representá-lo.
Em uma segunda rodada relembramos os nomes e os movimentos de cada um. Por fim, relembramos só os movimentos como uma coreografia.
Em seguida, fizemos uma espécie de aquecimento circulando pelo espaço de maneira aleatória. Foi colocada uma música e pudemos caminhar de acordo com o ritmo, encontramos os olhares e pudemos experimentar outros caminhares (de lado, de costas, em círculo).
Muitas brincadeiras e jogos foram ensinados e tivemos a oportunidade de relembrar alguns da infância: jogo da flecha, contação de história com um objeto, interação com o tecido, marinheiros da europa, rio vermelho, cantigas, amarelinhas, e outros. Aprendemos a fazer um brinquedo chamado barangrandão arco-íris, fica muito bonito e é bem fácil de fazer, pois exige materiais baratos ou reciclados (fita crepe, jornal, papel crepom e barbante).
Como o tempo é sempre curto, a educadora ficou de nos enviar por e-mail todas as brincadeiras que fizemos e as cantigas para podermos recordar futuramente em momentos de necessidade.

Almoço : )

Tarde
No período da tarde tivemos a presença da “mágica” (ilusionista) Nina, que foi convidada a nos desvendar alguns truques justamente para termos “cartas na manga” (infâme?) em momentos de necessidade.
Nina nos disse que a postura do mágico (a) e/ou do (a) assistente é sempre muito importante, pois se deve desviar a atenção do público do objeto, do truque. Então, os olhos e os gestos devem ser expressivos e tem que haver muita gesticulação, para tanto o tato deve ser trabalhado, pois muitas coisas devem ser feitas praticamente sem olhar, justamente para dar um ar de naturalidade. O treino e a preparação são fundamentais.
Aprendemos truques como: bexiga furada com agulha de crochê que não estoura, cartas de baralho, papel transformado em dinheiro, água despejada em jornal que não cai no chão, não molha o jornal e retorna para o copo, cartola, tinta transformada em água. Tivemos a oportunidade de confeccionar alguns dos truques que foram ensinados para montarmos nossa caixa de mágica.
O encontro se estendeu bastante e foi finalizado com uma mágica.

Agora uma análise pessoal:

Acredito que nossas ações “reverberam”, sejam elas quais forem, por isso devemos pensar nossos atos, pensar na responsabilidade que temos sobre a vida das pessoas. A transformação pode partir das pequenas coisas (*). Devemos pensar em como fazer com que pequenas coisas possam se tornar em coisas úteis, para assim gerar com responsabilidade, por pequenas que sejam mudanças, nas pessoas, nos espaços, na história.
(*) coisas aparentemente tolas, por exemplo, brincadeiras e mágicas.






Rosangela

terça-feira, 18 de maio de 2010

Registro

Manhã 10/0

Cheguei naquela correria, com a cabeça a mil por hora, como sempre fico após minha aula de sociologia quando saio correndo para o Tomie, e pega metro e pega ônibus e anda a R.Pedroso, enfim vejo o prédio colorido, enfim chego a sala de costume.

A Dolores já nos havia comunicado que iria nos auxiliar na função da ausência/ Presença da Joana.Na segunda-feira junto com a Mari ela compareceu ao Tomie para conversar conosco e mostrar a todos os monitores quem de fato era a Dolores sem ser como gestora, mais sim como pessoa, sua trajetória, seus objetivos, sua formação e expectativas para a sua vida pessoal e profissional. Logo após ela nos mostrou ai sim olhando como foco sua trajetória com o CCJ, como cada parte da programação foi conquistada, e os projetos que eles já tentaram mais não permaneceram, e aqueles que foram conquistados e até hoje permanecem. Mostrou o seu lado que sente realmente aquilo que faz, sua preocupação em que a biblioteca realmente atinja mentes e que o incentivo a leitura seja algo, como o objetivo do espaço que ela representa e atua continuamente sempre tentando concretizar da melhor maneira os seus projetos focados em acalentar a carência do público da região.
Então ela nos trouxe um filme do Kurosawa que se chama “Os Sonhos” para mostrar algumas partes que ela como pessoa se identificou e para dividir conosco a profundidade que aquelas cenas traziam para ela e para a sua vida.Foi extremamente sensível e bonito assistir a este filme que nos passa a “vida da vida”.

Tarde com a Angela – 10/05
Na parte da tarde a Angela nos disse que trataríamos agora a questão do espaço. Nos focando no espaço do CCJ, o que aquele espaço que trabalhamos significa para nós e como podemos nos contextualizar com eles a partir do momento que nos sentimos realmente pertencentes àquele ambiente. Depois conversando sobre a temática resolvemos discutir também a partir da interação dos monitores com o espaço, não só em especifico o do CCJ, mais espaços que carregamos em nós no dia-dia, sua referências de interação conjunto com o comportamento que nos sujeitamos em cada um deles, para assim conseguirmos colocar a reflexão: monitores/ espaços/ CCJ, da maneira mais ampla para a especifica.
No momento em que estávamos no auge da discussão do espaço e com um texto oferecido pela Ângela sobre poética do espaço, nos deparamos com muitas questões que estavam nos afligindo, não só em relação ao CCJ/TOMIE, mais em relação a nós mesmos, como indivíduos, como monitores pertencentes ao mesmo espaço e como grupo.
Em relação a essa conversa dos monitores ao monitores deixo meu registro como forma de poema:

“O conjunto do individuo
Do sim, do eu, me reflito em você.
O “oi” carrega mil palavras.
Cotidiano que nos atravessa
Passa a ser a corrente
Que une, que leva
Na correnteza dos sentidos.
Que na brincadeira do sentir
Torna-se um sentimento, um laço de união.
Ele se aproveita do tempo, do convívio
Do intocável que fica concreto
E transforma, eu, você, ele
Em um grupo perpétuo.”

Após esse momento de reflexão começamos a conversar sobre as expectativas esperadas em relação ao Tomie, foi um momento muito bom, pois montamos um painel de cronogramas que o grupo achava necessário para o curso de formação de Jovem Monitor e esclarecemos com os educadores: Mari, Mau, Ângela, sobre o que realmente é de fato para eles a formação e é claro, o que é necessário cumprir e aquilo que podemos juntos construir para buscar como um grupo o objetivo que todos queremos.


Abraços
Letícia