terça-feira, 22 de setembro de 2009

à espera de textos

Ao mosquito que derrubou o café na calça do Luís,
à pergunta incessante da Paula
à falta do Odair...
ao texto, ao texto da Simone- tiro certeiro, minha reverência:

"Muitas vezes, perguntei-me que coisa seria mais fácil de reconhecer: a profundeza do oceano ou a profundeza do coração humano! Muitas vezes, a mão sobre a testa, em pé sobre os navios, enquanto a lua balançava entre os mastros de um modo irregular, surpreendi-me, abstraindo tudo o que não fosse o objetivo que me perseguia, a esforçar-me para resolver esse difícil problema! Sim, qual é o mais profundo, o mais impenetrável dos dois: o oceano ou o coração humano...

--- o homem diz hipocritamente sim, e pensa não. É por isso que os javalis da humanidade têm tanta confiança uns nos outros, e não são egoístas. Eu te saúdo, velho oceano!" Cantos de Maldoror, Lautreamont

(que fizeste Simone, para o texto se apresentar assim tão fresco- tão novo, este velho amigo)

quando não conversamos sinto muito, muito.

Um comentário:

Instituto Tomie Ohtake disse...

poder ver sempre com olhar de primeira vez.





ah, javalis da humanidade...haha

que bom que gostou.


Simone