sábado, 27 de março de 2010
Por que não?
Por que não?
Aproximo meus olhos o mais perto do que posso tocar, minhas mãos tremem na tentativa de controlar vontades reprimidas,escuto falas que me pedem e me tiram,na tentativa de conhecer o que eu não me lembro me peguei a pensar no desconhecido a medida que reconheci o que não me lembrava me perguntei os por ques.
São eles: por que,porque,por quê....
É muito mais fácil dizer um não do que um sim,é muito mais fácil ver televisão do que ler é muito mais fácil olhar do que perceber é muito mais fácil correr fugindo do que andar pensando,nos pegamos em intermináveis vontades de tentar fazer o que muitas vezes não existe em nós mas sim nos outros que papel mais resplandecente esse...
Pena poucos afagarem tal resplandecencia de forma amável.
Pense no por que e pense no não,pense na pergunta que se faz na primeira premissa e na intensidade ao contrario(ou não) do próprio não,como ter a certeza que podemos tomar as decisões certas e esse tal certo vem a partir do que? Pense que a vida essa grande brincadeira a trabalho merece ser olhada com ares de criança,pense no poder do não e use o não para pensar nas possibilidades que ele traz.
Aproximo meus olhos de minhas mãos que escrevem reverberações de vontades explanadas pelo não,aproximo meu pensamento no por que, e me pego a tentar todas as possibilidades que o acaso me traz,penso nos olhos dela e acredito que vale a pena ter paciência,me devoto incansavelmente em acreditar.
Transito por entre mundos que dizem não serem comuns participo de formações extremamente penssaveis de forma impenssavel na forma plena,me apaixono todos os dias.
Grito quando quero,peço desculpa quando devo,não me apego a acreditar que na vida só exista um significado para todas as palavras.
Juliana Gleice Rodrigues.
26/03/10 (22:30)
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