terça-feira, 2 de março de 2010

Histórias de Vidas

"Mas a pergunta que me faço é se essa efervescência toda representaria alguma consistência da memória nos dias que correm. Poderia até ser mais específico: essa efervescência toda é capaz de produzir consciência histórica? Para mim, uma das funções desejáveis da memória seria essa, aumentar a capacidade de perceber as transformações da sociedade pela ação humana, permitindo que se tenha quase que afetivamente - e não apenas cognitivamente - a experiência da dinâmica social, da ação das forças que constroem a sociedade e que podem mudá-la a todo instante."

Os Paradoxos da memória - Ulpiano Bezerra de Meneses

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